— Proprietários investem em mecanização sem cortar empregos. Novo equipamento abastece 750 caixas por hora, com 23 kg de tomates, cada. Com trabalho manual, servidores conseguiam encher apenas 250.
A Ceasa monitora a qualidade dos alimentos vendidos por produtores e atacadistas para que o consumidor receba hortigranjeiros limpos e saudáveis. Também divulga iniciativas como a da empresa AGRO ERS, que adquiriu uma máquina que higieniza e seleciona hortifrútis por cor, peso e tamanho. Empresas que investem e inovam, como a AGRO ERS, a Donato Melancias e outras, agregam valor ao produto e conquistam novos mercados.
O equipamento, com 34 metros de comprimento, divididos em várias seções, instalado nos TCs 3 e 4, entrou em operação na semana passada para fazer a triagem de tomates, principal produto da empresa. O mesmo procedimento pode ser feito em pepinos e pimentões, outros alimentos do mix da empresa, que comercializa seus produtos nos boxes 3 e 4 do Pavilhão A-1.
Segundo os sócios-proprietários, André Rossato e Douglas Escobar, o investimento foi de aproximadamente R$ 1 milhão. O equipamento tem capacidade para higienizar e selecionar tomates para encher 750 caixas, com 20 kg cada, totalizando ao final de uma hora, a soma de 17 toneladas de tomates da melhor qualidade, prontos para serem vendidos ao consumidor. Os frutos impróprios para consumo são retirados manualmente. Este, aliás, é outro ponto positivo para a empresa.
A introdução de um moderno sistema de mecanização não resultou no corte de empregos, mas na diminuição da carga horária dos funcionários com melhor rendimento e corte de despesas. A redução do tempo de limpeza trouxe ganhos de qualidade e durabilidade do produto também.
— “Não demitimos ninguém, apenas readequamos a carga horária dos funcionários. A máquina classificadora te dá mais produção, com entrega mais rápida e em menos tempo. Os produtos saem 100% prontos para o consumidor final” —, compara Rossato.
AGRO ERS existe há três anos, mas a família Escobar tem longa tradição comercializando seus produtos em nossos pavilhões há quase cinco décadas.
Máquina entrou em operação no final de maio
Douglas Escobar, um dos sócios-proprietários (E), e o diretor técnico operacional da Ceasa, Airton Reinheimer.