Essas são as quatro etapas do processo que envolve a doação de hortifrutigranjeiros destinados por produtores e atacadistas para o programa social Prato Para Todos. Diariamente, frutas, legumes e verduras passam por triagem criteriosa antes de seguir para a mesa daqueles que mais precisam. Hortifrútis impróprios para consumo são descartados e encaminhados para alimentação de animais de comunidades terapêuticas parceiras.
Na tarde desta quarta-feira, voluntários do Banco de Alimentos lavaram e selecionaram outra leva de tomates doados. Depois, os frutos são colocados em sacolas (kits) e caixas para serem distribuídos para famílias carentes e instituições assistenciais cadastradas no programa.
Uma vez por semana, a Ceasa doa hortifrutigranjeiros para 133 entidades, contemplando 59.499 pessoas; e para 65 famílias de baixa renda, beneficiando 240 pessoas. Faz isso há muitos anos graças à solidariedade e consciência social de nossos permissionários, a quem não cansamos de agradecer.
Uma das entidades beneficiadas é a Associação de Cegos Louis Braile — mantenedora da Casa Lar do Cego Idoso. Como faz semanalmente, o coordenador administrativo da entidade, Valdeci Manoel da Silva, veio buscar hortifrútis. Levou 18 caixas de tomates, cada uma com cerca de 20k do fruto (nove caixas para a Casa Lar e outras nove para a creche Meu Dengo, ambas no bairro Rubem Berta, na Capital).
— Há 13 anos venho na Ceasa. É uma ajuda substancial. A gente faz molhos e aproveita para fazer saladas também — explicou, antes de seguir para a instituição que abriga 39 idosos.
