Servidores da Gerência Técnica (Getec), acompanhados do engenheiro agrônomo Rodrigo Sasso Rodrigues, da Emater/RS-Ascar, cumpriram nova etapa do programa que monitora a qualidade dos alimentos vendidos na Ceasa. Na tarde desta quinta-feira, o grupo entregou o resultado das análises laboratoriais de resíduos de agrotóxicos para produtores de bananas que comercializam a fruta no GNP.
Três agricultores receberam laudos que atestaram conformidade com a legislação vigente preconizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O documento é um reconhecimento às boas práticas implantadas pelos permissionários em suas lavouras. Outros três produtores receberam advertências porque o índice de resíduos encontrados foi superior ao estabelecido pela Anvisa. Na semana passada, quatro produtores receberam laudos satisfatórios e dois insatisfatórios.
Feliz com o certificado que atesta a boa qualidade de seu produto, ANOIR SCHEFFER, de Mampituba (RS), comemorou a notícia.
— Acho muito importante esta informação, inclusive para meus clientes, que sabem que estão comprando um produto seguro — declarou o produtor.
JORDANE BOFF FERNANDES, de Três Cachoeiras, também exaltou o resultado da análise.
— A gente faz o melhor e procura trabalhar dentro das normas — frisou o agricultor.
IVAN MENGUE WEBBER, de Morrinhos do Sul, foi o outro agricultor que recebeu o laudo de aprovação da fruta.
O Grupo de Trabalho Alimento Seguro, formado por representantes de vários órgãos e entidades, controla e estimula a redução dos índices de agrotóxicos nos hortifrutigranjeiros comercializados na Ceasa. A metodologia de trabalho se dá por meio de orientações e análises das amostras coletadas. A equipe técnica, auxiliada por servidores do laboratório contratado, analisa o estado de frutas, legumes e verduras para saber se estão com excesso de resíduos de agrotóxicos e inviáveis para consumo.
O Curso de Boas Práticas Agrícolas também é importante. As aulas, em parceria com a Emater/RS-Ascar, capacitaram 2,2 mil produtores da Ceasa. A realização de seminários pelo interior do Estado contribuiu para orientação e conscientização dos pequenos produtores rurais. A própria distribuição da cartilha da rastreabilidade tem essa função, serve de auxílio apara conectar o produtor com o futuro, garantindo a segurança para o consumidor e a expansão do mercado para aqueles que produzem.