A supervisora do Banco de Alimentos, Rosandrea Vargas, e sua equipe comemoram o volume de doações de hortifrutigranjeiros registrado no primeiro mês do ano. Geralmente, em janeiro há uma redução no ingresso de alimentos devido a vários fatores, como férias, diminuição de consumo, e agora a estiagem que devasta as lavouras de várias culturas. Apesar desse histórico, janeiro de 2020 está surpreendendo pela quantidade e variedade de hortifrútis encaminhados ao Banco de Alimentos do excedente comercializado pelos permissionários.
— Nunca teve tanta doação em janeiro, principalmente com essa diversidade que vemos aqui — afirma Rosandrea.
Instituições assistenciais e famílias de baixa renda cadastradas no Prato Para Todos também têm motivos para festejar. Na tarde desta sexta-feira, Hilário José Couto, 45 anos, da Associação de Moradores da Vila Rio Branco, no Morro Santa Teresa, em Porto Alegre, levou 11 caixas de frutas, legumes e verduras para três entidades do bairro. Segundo ele, a cota irá beneficiar cerca de 240 famílias e 85 crianças atendidas na creche comunitária. A Kombi voltou para o bairro com caixas de melão, berinjela, repolho, pimentão, tomate, cenoura, abobrinha e dois sacos de proteína de soja.
— Há quatro anos que busco alimentos aqui na Ceasa para distribuir na nossa região — frisou.
Somente nos últimos dois dias, o estoque recebeu:
— 238 caixas de tomate
— 200 caixas de melão
— 102 caixas de brócolis
— 100 caixas de mamão
— 62 caixas de uvas
— 58 caixas de bananas
— 52 caixas de nectarina
— 35 melancias
— O Banco de Alimentos também tem abobrinha, berinjela, repolho, pimentão, pepino japonês, tempero verde, rabanete e cenoura.