Em 2021, a BanaBorges completará 30 anos na Ceasa. Um dos sócios-proprietários da empresa, Valmor Borges tem muitos motivos para comemorar. Em 1991, quando ele e seu pai vieram de Morrinhos do Sul para o entreposto o negócio familiar era pequeno, estava começando. Hoje, três décadas depois, os números explicam o sucesso e a expansão do empreendimento: 150 mil pés da fruta em Terra de Areia, no Litoral Norte. O cultivo segue orientações de um agrônomo, com investimento em tecnologia e cuidados especiais na preparação da terra. Resultado: 50 mil caixas de banana prata da melhor qualidade vendidas por mês. A frota de 16 caminhões leva a fruta para grandes redes de supermercados, atacados e pequenos mercados do Estado. A BanaBorges ocupa seis boxes do Pavilhão D1, emprega 30 pessoas na lavoura e outras 25 na sede da empresa na Ceasa, o maior entreposto de hortifrutigranjeiros do Rio Grande do Sul. Há pouco tempo incluiu o mamão papaia e o mamão formosa em seu mix de produtos. Também vende a banana caturra, mas esta vem aqui do lado, de Santa Catarina. Valmor conta que a sucessão está a caminho. Filhos dos três sócios já atuam na linha de frente, preparando-se para assumir o comando futuramente. Enquanto esse amanhã não chega, ele e seus sócios, os irmãos Genésio Carlos Borges e Sadi Carlos Borges, seguem no controle.
— É um ramo que eu gosto. Aprendi a trabalhar. Começamos do nada, na coragem. E deu certo. Hoje a qualidade da nossa banana é tão boa quanto era (e ainda é) a de Janaúba, no Norte de Minas Gerais, quando aqui chegamos — disse Valmor, concluindo o balanço sobre três décadas de trabalho.
